Desistir de um relacionamento
Quando desistimos do(a) parceiro(a): o que isso revela?
Desistir de um relacionamento nem sempre acontece de repente. Às vezes, é o resultado de pequenas dores acumuladas, tentativas de reconexão que falharam e um sentimento crescente de solidão, mesmo estando acompanhado(a).
Muitas pessoas interpretam a desistência como falta de amor. Mas, na verdade, o amor pode até continuar existindo — o que se rompe, muitas vezes, é a sensação de parceria, respeito mútuo ou o desejo de continuar tentando juntos.
Pesquisas do Instituto Gottman mostram que um dos principais sinais de que alguém está emocionalmente se desligando da relação é o desprezo silencioso — quando deixamos de nos importar com o que o outro sente ou pensa. É nesse ponto que muitas pessoas percebem: algo essencial se perdeu.
Desistir, em alguns casos, é um ato de coragem. É reconhecer que insistir está machucando mais do que fortalecendo. E tudo bem sentir dor, saudade, dúvida. Isso faz parte do luto de uma relação.
A terapia pode ser um espaço valioso nesse momento.
Na terapia individual, você pode entender com mais clareza o que te levou até essa decisão, elaborar o fim de um ciclo e reconectar-se consigo mesmo(a). Muitas vezes, só depois de olhar com profundidade para a relação é que conseguimos soltá-la com paz — ou, em alguns casos, até reencontrar um caminho de volta com mais consciência.
Se você está vivendo esse momento de dúvida ou de fim, não precisa passar por isso sozinho(a).
Agende sua primeira sessão e permita-se cuidar de você com mais acolhimento e presença.